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Arian posted 3 semanas ago

Pensão Alimentícia 18 ou 21 Anos: Quando Para de Pagar?

Uma das questões mais delicadas e que gera maior ansiedade no Direito de Família é, sem dúvida, o limite da obrigação alimentar. Em nossa longa jornada, acompanhando centenas de famílias, a pergunta “a pensão alimentícia para aos 18 ou 21 anos?” é uma constante. Pais que pagam anseiam pelo fim da obrigação, enquanto filhos que estudam temem perder o suporte financeiro essencial para sua formação.

Existe um grande mito de que, ao completar 18 anos, a pensão é cortada automaticamente. Em nossa experiência, vemos as consequências desastrosas dessa desinformação: pagadores que param de depositar por conta própria e acabam com uma dívida de execução, e filhos que são pegos de surpresa com a interrupção do auxílio em um momento crucial de suas vidas.

É por isso que preparamos este guia definitivo. Nossa missão é esclarecer, com base na lei e na prática dos tribunais, até quando a pensão é realmente devida. Vamos desmistificar a questão da pensão alimentícia aos 18 ou 21 anos e mostrar que a resposta não é tão simples, mas com a orientação correta, o caminho se torna claro e seguro para todos.

O Grande Mito: A Pensão Não Acaba Automaticamente aos 18 Anos

O primeiro e mais importante ponto a ser esclarecido é: a obrigação de pagar pensão alimentícia NÃO cessa automaticamente quando o filho completa 18 anos. A maioridade civil, de fato, extingue o poder familiar, mas não extingue o dever de solidariedade entre pais e filhos.

O que muda é o fundamento da obrigação:

  • Até os 18 anos: A pensão é baseada no dever de sustento, uma obrigação incondicional dos pais.
  • Após os 18 anos: A pensão passa a ser baseada na relação de parentesco e na comprovação da necessidade do filho, que agora é maior de idade.

⚠️ ATENÇÃO: Parar de pagar a pensão por conta própria ao o filho completar 18 anos é um erro grave. Sem uma ordem judicial que autorize a interrupção (a chamada “exoneração de alimentos”), o pagador continua sendo devedor, e os valores não pagos podem ser cobrados na justiça com juros, correção e risco de prisão.

Pensão Alimentícia dos 18 aos 21 Anos: A Fase de Transição

A jurisprudência, ou seja, o entendimento consolidado dos nossos tribunais, reconhece o período entre os 18 e 21 anos como uma fase de transição. É comum que o jovem ainda esteja concluindo o ensino médio, fazendo cursinho pré-vestibular ou nos primeiros anos da faculdade. Nesses casos, a necessidade de auxílio financeiro é evidente.

Os tribunais entendem que, se o filho maior de idade comprovar que está estudando e que não tem condições de se sustentar sozinho, a pensão deve ser mantida. A lógica é simples: a formação educacional é uma extensão do dever de sustento, essencial para que o filho possa, no futuro, garantir sua própria independência.

Extensão para Universitários: Até os 24 Anos ou a Conclusão do Curso

E quando o filho já tem mais de 21 anos e ainda está na faculdade? A regra se estende. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) pacificou o entendimento de que a pensão alimentícia pode ser devida até que o filho complete 24 anos, desde que esteja matriculado em curso de nível superior (graduação) ou técnico e continue precisando do auxílio.

Requisitos para a manutenção da pensão para universitários:

  1. Comprovação de Matrícula: O filho deve apresentar o comprovante de matrícula na instituição de ensino.
  2. Comprovação de Frequência: Não basta estar matriculado; é preciso frequentar as aulas e ter um bom aproveitamento acadêmico.
  3. Comprovação da Necessidade: O filho deve demonstrar que os estudos o impedem de trabalhar em tempo integral e prover seu próprio sustento.
Idade do FilhoSituação ComumA Pensão Continua?Fundamento/Observação
18 AnosCursando Ensino MédioSimDever de sustento para formação básica.
18-21 AnosCursando Pré-Vestibular ou TécnicoSimJurisprudência consolidada. Comprovar necessidade.
18-24 AnosCursando Ensino SuperiorSimEntendimento do STJ. Continua até a conclusão do curso.
Após a FormaturaConcluiu os estudosNãoPresume-se a capacidade de autossustento.

Como Parar de Pagar a Pensão do Jeito Certo: A Ação de Exoneração

Como vimos, a obrigação não termina sozinha. Para que o pagamento seja legalmente interrompido, o pagador precisa entrar com uma Ação de Exoneração de Alimentos. É um processo judicial específico para isso.

Nesse processo, o juiz irá notificar o filho para que ele se manifeste e comprove se ainda necessita da pensão. O ônus da prova, nesse caso, é do filho: ele precisa demonstrar que ainda estuda e que não tem condições de se manter.

Documentos que o pagador geralmente precisa:

  • Documentos pessoais (RG, CPF).
  • Certidão de nascimento do filho.
  • Cópia da sentença que fixou os alimentos.

Documentos que o filho precisará para se defender:

  • Comprovante de matrícula e frequência em curso.
  • Declaração de que não exerce atividade remunerada.
  • Comprovantes de despesas (aluguel, mensalidade, etc.).

Quando a Pensão Realmente Acaba? Situações que Justificam a Exoneração

O juiz irá autorizar o fim da pensão se ficar comprovado que o filho:

  • Concluiu os estudos (ensino técnico ou superior).
  • Abandonou os estudos ou não apresenta bom desempenho acadêmico.
  • Já trabalha e consegue se sustentar sozinho.
  • Casou-se ou vive em união estável, pois a obrigação de sustento passa a ser do novo núcleo familiar.

E se a Situação Financeira Mudar? A Ação de Revisão

É importante lembrar que, a qualquer momento, o valor da pensão pode ser revisto, seja para mais ou para menos, através de uma Ação Revisional de Alimentos. Isso pode ocorrer se houver uma mudança significativa na capacidade financeira de quem paga (perda de emprego, por exemplo) ou na necessidade de quem recebe (início de uma faculdade cara, por exemplo).

A Orientação Jurídica é o seu Porto Seguro

A questão da pensão alimentícia aos 18 ou 21 anos é complexa e cheia de detalhes. Cada caso é único. Tentar resolver essa situação sem o apoio de um especialista pode levar a erros caros e a um enorme desgaste emocional.

  • Se você paga pensão: Podemos analisar o momento certo e a melhor estratégia para entrar com a Ação de Exoneração, evitando que você pague valores indevidos e garantindo que tudo seja feito dentro da lei.
  • Se você recebe pensão: Podemos defender seu direito à continuidade do auxílio, reunindo as provas necessárias para demonstrar sua necessidade e garantir que você tenha o suporte financeiro para concluir seus estudos.

Nós entendemos a ansiedade que envolve essa fase da vida. A transição para a vida adulta é cheia de desafios, e a questão financeira não deveria ser mais um obstáculo.

Se você se encontra em qualquer uma dessas situações, seja para solicitar a exoneração ou para garantir a continuidade do seu direito, não hesite. A orientação correta é o que separa uma solução tranquila de um problema judicial prolongado. Se você acredita que tem direito, entre em contato conosco em www.resolvepensao.com.br e deixe nossa equipe de especialistas cuidar do seu caso.

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